07/03/2018

Pequena Grande Vida (Downsizing - 2018)



            Meu Deus!, que o filme nunca mais acabava! Que coisa mais aborrecida! É que se fosse algo com que estava à espera, ainda vá que não vá, até aguentava. Porém, eu estava à espera de alguma coisa mais cómica, o que dificultou a “passagem do tempo”. É que, sendo do mesmo realizador (Alexander Payne) que “Os Descendentes” e “Nebraska”, contava com algo com mais cabeça, tronco e membros. Mas bem, vamos lá a coisas concretas.
            Matt Damon é Paul Safranek que decide que uma forma de melhorar a sua vida é encolhendo para menos de 15 cm de altura. Sim, porque neste mundo é possível fazer esta operação de alteração de tamanho irreversível.
            O que seria de esperar era que esta “inovação” fosse utilizada para vários momentos cómicos e provocar umas boas gargalhadas. Só que isso não acontece, bem numa situação ou outra ainda tem uma situação caricata, mas nada de especial. Ver um filme sobre um homem deprimido e sem saber o que fazer na vida, não estando bem executado, não é a coisa mais interessante para se ver.
            É que nem com Matt Damon a fazer de protagonista a coisa se safa! Christoph Waltz ainda consegue criar alguns dos melhores momentos e Hong Chau consegue dar alguma vida à história, só que nada que nos vá ficar na memória.
            “Pequena Grande Vida” não tira proveito daquilo que o distingue para criar algo memorável; em vez disso, resta-nos um filme deprimente, com um protagonista sem qualquer interesse.


1 comentário:

  1. Eu pelo contrário amei o filme, esperava algo mais leve mas fiquei surpreendido por o filme ser mais profundo do que aparentava.
    Para mim é um murro no estômago, uma obra-prima e um filme que merecia ter sido nomeado a pelo menos quatro Oscars e é ainda uma crítica social ao que se passa atualmente no mundo.
    5*

    Um abraço, Frederico Daniel.

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