02/09/2017

Atomic Blonde - Agente Especial (Atomic Blonde - 2017)



            Charlize Theron junta-se a um dos realizadores do filme “John Wick” para nos trazer um filme cheio de ação passado durante os finais da Guerra Fria. Theron está-se a afirmar cada vez mais em filmes de ação e este pode ser um passo importante para isso mesmo.
            Uma agente secreta do MI6 é enviada para Berlim, para investigar o homicídio de um colega e, ao mesmo tempo, recuperar uma lista que contêm o nome de todos os agentes duplos.
            Aquilo que salta logo à vista é que este tenta ser um “John Wick” mas no feminino, com algumas diferenças, não muitas, que podem relegar “Atomic Blonde” como a escolha mais fraca. Claro que gostos são gostos mas, para mim, os pontos inferiores são em maior quantidade que os pontos superiores e já vou explicitá-los.
            O mundo aqui criado não é tão envolvente nem misterioso, talvez por se tratar “apenas” do MI6 e não de uma organização clandestina de assassinos mundial, e também pelo cenário ser algo conhecido. As cenas de ação não causam tanto impacto - na sua maior parte são confrontos corpo-a-corpo que, embora muito bem executados, não me fizeram despertar tanta atenção. Mesmo a história, em algumas situações, chega a ser algo confusa e é preciso estar sempre atento neste mundo de espiões e mentiras. Uma coisa a favor é a banda-sonora, com uma forte presença de músicas dos anos 80, que caiem muito bem no ambiente e estilo do filme. Também Charlize Theron consegue uma melhor interpretação que Keanu Reaves.
            Não quero com isto dizer que estamos perante um mau filme, porque não é isso que acontece. Tem grandes cenas de ação, uma protagonista forte e uma grande interpretação de James McAvoy. O problema é mesmo a história mas “Atomic Blonde - Agente Especial” não nos demotiva de todo a voltar a ver Theron em grandes filmes de ação.


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