13/08/2017

Annabelle 2 - A Criação do Mal (Annabelle: Creation - 2017)



            “Annabelle” teve a sua origem graças à sua curta aparição em “The Conjuring”, só que o problema é que o primeiro filme deixou muito a desejar, tal como podem ver aqui. Por isso, voltar a ver a boneca de porcelana a causar chatices não é muito entusiasmante. Mas filmes de terror são sempre uma coisa que gosto de ver daí eu ter dado uma chance à sequela para ver (e sentir!) algumas melhorias. 
            Vários anos após a morte da sua filha, um fabricante de bonecas e a sua mulher aceitam na sua casa uma freira e um grupo de raparigas, vindas de um orfanato fechado. Mas rapidamente os novos habitantes se tornam o alvo da boneca possuída Annabelle. 
            Felizmente, em termos cinematográficos, as coisas correram pelo melhor. Pode não ser o filme de terror do ano mas, mesmo assim, consegue ser bastante competente e consideravelmente superior ao primeiro. Tem uma grande dose de jump scares mas também consegue criar um ambiente tenso. Curiosamente, num filme sobre uma boneca possuída, a boneca em si nunca faz nada, apenas está lá quando acontecem coisas. Não quero com isto assumir que tenha de ser algo como Chucky, mas algum movimento se calhar fazia-lhe bem. 
            Algumas das decisões que são tomadas pelas protagonistas, à medida que são assombradas, podem não parecer as mais razoáveis, mas também, verdade seja dita, neste tipo de filme as reações nunca parecem as mais razoáveis. As jovens Lulu Wilson (que parece estar em cada vez mais filmes de terror) e Talitha Bateman têm boas interpretações e deixam-nos verdadeiramente aterrorizados com as suas reações. 
            Uma coisa que não estava à espera é que a ligação com o primeiro filme fosse tão bem conseguida. Quase que dá vontade de o rever, mas só quase. Podemos ficar apenas por este “Annabelle 2 - Criação do Mal” que é um grande filme de terror.


1 comentário:

  1. Annabelle 2: A Criação do Mal: 4*

    O melhor o suspense presente, o pior ser parado.

    Cumprimentos, Frederico Daniel.
    PS, acho que a boneca ainda mexeu a cabeça.

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