28/06/2017

Transformers – O Último Cavaleiro (Transformers: The Last Knigh - 2017)



                Chegou a altura do lançamento de mais um filme dos Transformers por isso vamos aplicar os procedimentos comuns: esconder as crianças para que isto não as afete demais e, quanto aos restantes, apenas têm de o ignorar. Pronto, isto é capaz de ser um pouco exagerado mas esta saga anda nas ruas da amargura, sendo o último filme o ponto mais baixo até agora. Então será que “O Último Cavaleiro” consegue ser melhor (nem que seja só um pouco)?
                Os Autobots e os Decepticons estão em guerra (chocante, eu sei!) e os humanos andam por lá a tentar dar o seu contributo, matando elementos dos dois lados. Mas o aparecimento de um artefacto antigo vai desvendar a verdade sobre os Transformers ao longo da história da Terra e sobre o seu futuro.
                Isto é fácil de classificar em termos gerais. Gostaram dos outros todos? Então este não será exceção. Caso não sejam grandes fãs (o que só demonstra a vossa sanidade mental), não é este vai fazer mudar de opinião. Porque, para o bem e para o mal, isto é mais do mesmo, com a fórmula a se manter.
                Uma coisa é certa: Michael Bay consegue filmar cenas de ação - pelo menos quando envolvem apenas humanos. Porque digo isto? É assim que o filme começa, com uma batalha na altura da idade das Trevas, que nos ameaça com a promessa de um bom filme. Porém depressa essa sensação desaparece pois, quando robôs começam aos socos uns com os outros, começa tudo, mais uma vez, a ser uma confusão completa, sem saber quem é quem ou até mesmo o que está a acontecer.
                A história também é uma salgalhada pegada. Era mesmo preciso meter Merlin e os Nazis? Tenho a ligeira impressão que, se essas partes fossem retiradas, o produto final não se ia alterar (e num filme com duas horas e meia, qualquer corte é bem vindo). E mais! Em todos os filmes é a mesma coisa, há a correria dos protagonistas à procura de um antigo artefacto para salvar o planeta da destruição. Os humanos fazem os que os humanos estão habituados a fazer nestes filmes e, embora nos sejam apresentados novos personagens, eles desaparecem durante grande parte do tempo. E Optimus Prime? O único raio de luz neste céu cinzento? Tem muito pouco tempo de antena e o filme sofre bem por isso.
                Vamos tirar os pontos positivos. Temos algumas imagens espetaculares, que funcionam como excelentes wallpapers. De resto, é mostrar a Michael Bay a porta de saída, fazer reboot a esta amálgama robótica e ver se assim a coisa melhora.


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