12/12/2016

Infiltrado (The Infiltrator - 2016)



                Depois de “Trumbo”, Bryan Cranston volta ao protagonismo em “Infiltrado”, num papel que, ao menos, se aproxima com o de “Breaking Bad”, a série que trouxe de novo o reconhecimento do ator pelo público.
                Durante a década de 80, o agente especial Robert Mazur infiltra-se no mundo da droga, fazendo-se passar por um banqueiro que consegue lavar o dinheiro dos cartéis da droga.
                O filme inicialmente não me puxou muito pois é um cenário muito familiar e não um que me interesse assim tanto. Mas, à medida que o nosso protagonista vai avançando na hierarquia do mundo da droga, as coisas começam a ter riscos reais e a conhecer personagens mais influentes, que trazem alguma tensão que é muito bem-vinda para o enredo.
                Cranston é sempre um protagonista envolvente e que confere sempre uma intensidade saudável, que faz sem dúvida falta em muitas cenas do filme. Mas o ator está acompanhado por um bom elenco secundário com Diane Kruger e Benjamin Bratt.
                Esta história real, para mim, teve foi um final forte. Não que seja algo de novo ou original, mas as relações com os “mauzões” são convincentes o suficiente para depois, no final, quando são presos, sentir a traição pela qual estão a passar.
                “Infiltrado” não é um super filme, nem traz nada de novo, mas está bem construído e com boas interpretações.


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