Depois
de “Trumbo”, Bryan Cranston volta ao protagonismo em “Infiltrado”, num papel
que, ao menos, se aproxima com o de “Breaking Bad”, a série que trouxe de novo
o reconhecimento do ator pelo público.
Durante
a década de 80, o agente especial Robert Mazur infiltra-se no mundo da droga,
fazendo-se passar por um banqueiro que consegue lavar o dinheiro dos cartéis da
droga.
O filme
inicialmente não me puxou muito pois é um cenário muito familiar e não um que
me interesse assim tanto. Mas, à medida que o nosso protagonista vai avançando
na hierarquia do mundo da droga, as coisas começam a ter riscos reais e a
conhecer personagens mais influentes, que trazem alguma tensão que é muito
bem-vinda para o enredo.
Cranston
é sempre um protagonista envolvente e que confere sempre uma intensidade
saudável, que faz sem dúvida falta em muitas cenas do filme. Mas o ator está
acompanhado por um bom elenco secundário com Diane Kruger e Benjamin Bratt.
Esta
história real, para mim, teve foi um final forte. Não que seja algo de novo ou
original, mas as relações com os “mauzões” são convincentes o suficiente para
depois, no final, quando são presos, sentir a traição pela qual estão a passar.
“Infiltrado”
não é um super filme, nem traz nada de novo, mas está bem construído e com boas
interpretações.
Sem comentários:
Enviar um comentário