Foi com grande surpresa que vi a primeira aventura de Jake
Reacher no grande ecrã, um grande filme de ação em que Tom Cruise é mais
implacável que o seu Ethan Hunt de “Missão Impossível”. Ainda maior surpresa
foi ver que ia ter uma sequela, pois nem fez muito dinheiro, nem foi propriamente
apreciado pela crítica; pode ser que agora, nas mãos do realizador Edward Zwick (“O Útimo
Samurai”), tenhamos um filme mais apreciado.
Jack Reacher
tem de descobrir uma conspiração governamental de forma a limpar o seu nome. E
no meio disto, tentar descobrir algo sobre o seu passado.
As cenas de ação
voltam a mostrar um Cruise implacável e que consegue deixar K.O. toda a gente
com - praticamente - um só soco, só que isso também tira um pouco do realismo
das cenas. Os efeitos sonoros a acompanhar estão bem conseguidos ma, volto a
referir, também não se resolve tudo com meia dúzia de socos.
E, por incrível que
pareça, a dada altura temos uma viagem familiar. Só que não combina bem com o
filme. Se já a química do protagonista com Cobie Smulders fica-se pelo
razoável, então com a jovem Danika Yarosh deixa a desejar, tornando toda a
experiência nos limiares do constrangimento. E já agora, Smulders, que está
presente em praticamente todo o filme, podia ter direito também a mais cenas de
ação.
O argumento não é nada
de especial. Dá para ver um pouco do lado mais investigador de Reacher mas não
é recompensador e a grande tramoia, quando é descoberta, não sabe a muito.
Não é uma má sequela,
nem um mau filme de ação, mas longe do primeiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário