25/10/2016

Jake Reacher – Nunca Voltes Atrás (Jack Reacher: Never Go Back - 2016)



            Foi com grande surpresa que vi a primeira aventura de Jake Reacher no grande ecrã, um grande filme de ação em que Tom Cruise é mais implacável que o seu Ethan Hunt de “Missão Impossível”. Ainda maior surpresa foi ver que ia ter uma sequela, pois nem fez muito dinheiro, nem foi propriamente apreciado pela crítica; pode ser que agora, nas mãos do realizador Edward Zwick (“O Útimo Samurai”), tenhamos um filme mais apreciado.
            Jack Reacher tem de descobrir uma conspiração governamental de forma a limpar o seu nome. E no meio disto, tentar descobrir algo sobre o seu passado.
As cenas de ação voltam a mostrar um Cruise implacável e que consegue deixar K.O. toda a gente com - praticamente - um só soco, só que isso também tira um pouco do realismo das cenas. Os efeitos sonoros a acompanhar estão bem conseguidos ma, volto a referir, também não se resolve tudo com meia dúzia de socos.
E, por incrível que pareça, a dada altura temos uma viagem familiar. Só que não combina bem com o filme. Se já a química do protagonista com Cobie Smulders fica-se pelo razoável, então com a jovem Danika Yarosh deixa a desejar, tornando toda a experiência nos limiares do constrangimento. E já agora, Smulders, que está presente em praticamente todo o filme, podia ter direito também a mais cenas de ação.
O argumento não é nada de especial. Dá para ver um pouco do lado mais investigador de Reacher mas não é recompensador e a grande tramoia, quando é descoberta, não sabe a muito.
Não é uma má sequela, nem um mau filme de ação, mas longe do primeiro.


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