16/06/2016

The Conjuring 2 – A Evocação (The Conjuring 2 - 2016)



                Fazer sequelas é sempre difícil, principalmente se tivermos a falar de comédias e de horror, pois há sempre o perigo de apenas copiar o primeiro filme e não inovar. Aqui, na luz da ribalta, está “The Conjuring”, um dos melhores de terror dos últimos anos, por isso, a tarefa da sequela fica ainda mais complicada. Ao menos, temos o realizador original, James Wan, e o duo de protagonistas, Patrick Wilson e Vera Farmiga, de volta. 
                Resumidamente, as personagens Lorraine e Ed Warren viajam até Londres, para ajudar uma mãe solteira e os seus quatros filhos a se livrarem do espírito maligno que os persegue. 
                Vamos passar ao que interessa. O filme é assustador? Sim, tem momentos muito bons e que, sem dúvida, o tornam num filme de terror a ver. É um filme tão bom como o primeiro? Não, mas também é por pouco. Temos mais uns jump scares que o outro filme e outros, que com a criação do suspense certo, nos deixam presos à cadeira. 
                Nesta sequela, a relação entre Lorraine e Ed é mais explorada, com Lorraine a ser confrontada com seres demoníacos que a deixam marcada, o que a faz repensar a sua carreira, e com Ed a tentar ajudar a mulher a superar esses medos. A isto, ajuda a grande química que Vera Farmiga e Patrick Wilson demonstram no ecrã.
Temos, de novo, uma família com vários elementos que precisam de ajuda, dos quais Madison Wolfe, a filha, e Frances O'Connor, como a mãe, são os destaques.
Porém, nem tudo são coisas boas. Há demasiadas presenças demoníacas no filme e perdemos demasiado tempo com a menos importante, em vez de passarmos para aquela que interessa. E, com o filme a criar uma grande expetativa para a cena final, o desenlace consegue ser bastante insatisfatório.
            James Wan trouxe-nos aquele que é o melhor filme de terror do ano até agora.

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