Já se
passaram vinte e dois anos desde que Steven Spielberg nos apresentou ao
incrível mundo dos dinossauros em “Parque Jurássico”. E, depois de duas
sequelas que não conseguiram capturar a magia do primeiro, será que vai ser
agora que o mundo vai parar mais uma vez para ver um T-Rex?
Isla
Nublar finalmente abriu ao público e é um sucesso pelo mundo fora. Mas, anos
depois, tal como em todos os negócios, o número de visitantes começa a
diminuir. Então, o que é que os donos decidem? Criar um dinossauro
geneticamente modificado! Claro que isto tem tudo para correr bem…
Finalmente,
o parque tem visitas, e bem que já era tempo de isso acontecer. Claro que se
está à espera que muitas sejam eventualmente comidas mas, mesmo assim, é bom
ver que a grande atração idealizada por John Hammond abriu portas ao público.
O filme
respeita o seu legado, já que tudo o que se passou no primeiro filme é
conhecido como um facto. ,E também além da icónica música, temo também várias
cenas que lhe prestam homenagem. Como não podia deixar de ser há as já
tradicionais cenas com o T-Rex, com os Velociraptors e com os Pterodactylus. E,
para além do dinossauro mauzão que por aí anda, também temos um humano que
gosta de fazer asneiras.
Afinal
o que “Mundo Jurássico” traz de novo? Serão só os efeitos atualizados? O filme
tem noção que o público de agora também não quer ver os mesmos dinossauros de
antigamente, por isso, decidiram criar o Indominus Rex, uma mistura de vários
animais e dinossauros. Sem dúvida que é um inimigo a ter em conta mas algumas
das suas cenas não tiveram muito da intensidade merecida.
E
aquela grande polémica de ver Chris Pratt a domesticar os raptors? Quando a
cena foi vista no trailer, não aparentava nada de bom mas, no filme, dentro do
seu devido contexto, até que não ficou mau de todo.
Pratt
volta a provar que tem calibre para filmes de ação e que deve aparecer em mais. Só que aqui
quem rouba o protagonismo é Claire (interpretada por Bryce
Dallas Howard), já que foi a personagem que mais evoluiu durante o filme, desde
a burocrata apenas interessada em ganhos financeiros, até alguém que de facto
se preocupa não só com os visitantes do parque, como das suas atrações. Os
miúdos deste filme são os sobrinhos de Claire (interpretados por Ty Simpkins e
Nick Robinson), que não são muito bem aproveitados, mas fazem bem o seu papel.
Os
efeitos estão de grande qualidade, principalmente se forem vistos em IMAX, mas
em algumas cenas vacilam um pouco, nomeadamente nos olhos das criaturas, que
parecem não ter muita vida.
Temos
ação, toques de comédia, algum horror e uma história minimamente decente e, com
isso, este “Mundo Jurássico” já conseguiu apanhar alguma da magia do primeiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário