A morte de Paul Walker iria
sempre estar presente neste novo filme de Vin Diesel e companhia, tanto para o
bom como para o mau. A morte do ator, antes de este ter filmado várias cenas
importantes, obrigou a uma alteração do argumento e o adiamento da estreia de
2014 para 2015, bem como a utilização de efeitos especiais para recriar o ator
e a utilização dos seus irmãos como duplos.
Os
acontecimentos do filme anterior perseguem Dominic Toretto e a sua família,
quando o irmão mais velho de Shaw volta para um ajuste de contas.
Antes
de mais, pedir que todo o filme faça algum sentido é estragar por completo toda
a experiência. Para apreciar verdadeiramente estes últimos filmes da saga, é
preciso desligar o cérebro e apreciar o espetáculo: se vai ficar à espera que
tudo decorra de acordo com as leis da física, vai ficar seriamente desapontado.
E, embora esperado, as várias indiretas sobre o afastamento de Walker começaram
a irritar e a ser demasiado óbvias.
O que
não gostei? Pouco Dwayne Johnson e Jason Statham e, embora a ausência do
primeiro ainda seja compreensível, a do segundo já não se entende, visto que se
trata do grande vilão do filme. Esse é o grande problema do filme, que depressa
se desliga do motivo que o levou à sua criação para passar a tarefas
secundárias. Seria aqui interessante saber como seria o filme se tivesse
seguido o seu argumento original.
Não quero
com isto dizer que “Velocidade Furiosa 7” é um mau filme. Muito pelo contrário!
Diesel, Walker e companhia voltam a fazer aquilo a que já estão habituados a
fazer, o que de certeza vai agradar aos fãs. Temos mais carros, mais explosões
e mais situações impossíveis, todos os ingredientes necessários para criar um
grande blockbuster.
Felizmente,
o grande adeus a Paul Walker foi bem tratado e não demasiado lamechas.
Não
seja a ser melhor que o filme anterior, mas mesmo assim é um filme cheio de
adrenalina, ação e improbabilidades.
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