22/03/2015

Cinderela (Cinderella - 2015)



                A Disney continua a transformar as suas animações clássicas em filmes de imagem real com toda a força. Desta vez, a princesa escolhida do grande panteão da empresa do rato Mickey foi a Cinderela. Claro que “ninguém” conhece esta história, por isso esta estreia parece claramente uma ideia vencedora.
                Quando o pai de Ella morre subitamente, ela é obrigada a submeter-se à crueldade da sua madrasta e das suas meias-irmãs. A história é a clássica a que já todos já conhecemos, por isso, se está à espera de ser surpreendido por alguma criatividade, vai ficar um bocado desapontado. A única inovação digna desse nome é conhecermos mais a história da madrasta e os motivos pelos quais se tornou como é.
                O meu entusiasmo com o papel da protagonista a ser atribuída a Lily James não era muito grande. Felizmente, o resultado final conseguiu surpreender-me, já que a atriz interpretou todas as facetas da conhecida personagem de maneira muito convincente, desde a sua grande bondade até ao falatório com os animais. Cate Blanchett faz de uma madrasta que vale a pena ver, que tem uma grande dose de crueldade mas que também já foi muito magoada pela vida. A experiência de ver Richard Madden sem barba não foi muito agradável e, se tivermos em conta algumas semelhanças com a sua personagem na série “Guerra dos Tronos”, estava a espera que acontecesse algo que corresse muito mal. E, é claro, Helena Bonham Carter consegue sobressair na sua breve aparição como Fada Madrinha.
                Claro que o filme só ganha credibilidade se a química entre a protagonista e o príncipe, no seu primeiro encontro, for a suficiente para que o resto da história se desenrole. Isso é conseguido tanto quando no seu encontro na floresta, como no grande baile, embora sejam demasiado simples e seja preciso acreditar numa grande dose de magia.
                Em termos de vestuários, temos direito a tudo aquilo que as grandes produções conseguem oferecer. Com grandes e coloridos vestidos e como não podia deixar de ser os sapatos de cristal.
                Mais uma adaptação para a vida real que, não sendo má, também não impressiona. Claro que a coisa muda se forem grandes fãs desta princesa da Disney.


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