25/02/2015

Óscares 2015



                Mais um ano que passou, mais uma cerimónia dos Óscares para saber para quem é que correu bem o ano, desta vez com Neil Patrick Harris como o apresentador.
                E se isso dava para entusiasmar, o resultado final podia ter corrido melhor. O número musical inicial, uma homenagem ao cinema, foi interessante e dava a entender que o resto da cerimónia iria correr da mesma maneira. Mas tal não aconteceu. Com algumas piadas a estenderem-se por demasiado tempo e a não compensarem no final, numa altura em que já só se queria saber os maiores vencedores.


                
                E se por um lado o espetáculo em si não foi muito entusiasmante, houve alguns discursos que valeram a pena, tais como os de J.K. Simmons, Patricia Arquette, Eddie Redmayne e Graham Moore.
                Aqueles que levaram o grande prémio para casa não foram propriamente surpreendentes, mas houve pequenas surpresas que ao menos serviram para manter a coisas minimamente interessantes. No grande confronto entre “Birdman” e “Boyhhod” foi o primeiro que conseguiu uma esmagadora vitória, levando para casa o prémio de melhor filme, melhor realizador, melhor fotografia e melhor argumento original, enquanto o segundo apenas se safou com o prémio de melhor atriz secundária. Foi com alguma surpresa que Richard Linklater não conseguiu levar a melhor como realizador, mas pelos vistos as grandes cenas de Alejandro González Iñárritu conseguiram ganhar o apreço da academia. 



                 
                 No geral houve os prémios até foram muito distribuídos. O “Grand Budapest Hotel” de Wes Anderson conseguiu quatro vitórias, embora todas em categorias técnicas, e até o indie “Whiplash” teve direito a levar três estatuetas para casa. Já “A Teoria de Tudo”, “O Jogo da Imitação” e até “Interstellar” tiveram direito a levar algo (melhor ator, melhor argumento adaptado e melhores efeitos especiais respetivamente). E finalmente Julianne Moore teve o devido reconhecimento.
                “Ida” e “Selma” ganharam sem surpresa a estatueta de melhor filme estrangeiro e melhor canção original respetivamente. Por outro lado, “Big Hero 6” ter conseguido passar à frente de “Como Treinares o Teu Dragão 2” foi para mim uma das maiores surpresas da noite.
                Não foi uma grande estreia para Neil Patrick Harris. Será que o vamos voltar a ver para o ano?



P.S. – Porque é que continuam a convidar o John Travolta para depois fazer aquelas figuras?

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