Será que era mesmo preciso
expandir o universo de “Carros”? Já a sequela a mim pareceu forçada e agora
passar dos carros para os aviões não parece grande atrativo. Principalmente
porque, no seu cerne, é o mesmo tema que “Carros 2” pois ambos têm uma
competição que envolve várias corridas à volta do mundo.
Dusty é um avião agrícola que
tem um grande sonho - tornar-se um avião de competição. Além da dificuldade
óbvia de Dusty estar num patamar diferente dos seus adversários, junta-se o seu
pavor às alturas.
Não é pelo argumento que o filme
vai ganhar algum prémio. É sempre a mesma história do desfavorecido que tem um
grande sonho e que faz tudo para o conseguir.
O elenco secundário consegue ser
interessante o quanto baste, principalmente El Chupacabra. Já o protagonista é aquele herói genérico que
não nos cativa.
Em
termos técnicos, embora fiquemos bem servidos, não é nada que já não tenha sido
feito melhor. Tem lá umas corzinhas bonitinhas e tal mas também não se vai
muito mais longe que isso.
Para
ser justo, este é apenas o segundo filme para o grande ecrã do realizador Klay
Hall. Logo, ainda tem tempo para se redimir e fazer mais e melhores trabalhos.
Uma
típica aventura da Disney que não traz nada de novo.
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