05/11/2014

Interstellar (2014)



                Um filme de Christopher Nolan é praticamente um evento por si só o que, por um lado, torna os seus filmes muito antecipados mas, por outro, são alvo de uma análise bem mais crítica. É verdade, sou um grande fã do realizador mas claro que vou tentar ser o mais objetivo possível aqui. “Interstellar” é um bom filme. Chega mesmo a ser um filme muito bom mas não é perfeito.
                A humanidade está em risco de extinção devido a pragas e a tempestades de pó. Vai caber a um grupo de exploradores partir para o espaço em busca de um planeta que possa dar abrigo ao que resta dos seres humanos.
                Este é um filme que se tem de ver com a mente aberta, já que mistura algumas teorias físicas reais com outras que são puramente especulativas. Mas, com isso, consegue criar uma história envolvente que, embora seja previsível em algumas situações, não deixa de manter interesse durante as quase três horas de duração.
                As inspirações de Stanley Kubrick e do seu “2001 – A Space Odyssey” são óbvias, principalmente nos grandes planos espaciais e nos robôs (que são os responsáveis pelas partes mais cómicas de todo o filme). Os efeitos especiais são apenas uma das coisas que estão de uma qualidade impecável do início ao fim e, para ajudar a uma experiência realmente imersiva, temos uma banda-sonora de louvar por parte de Hans Zimmer, o que prova que a presença do 3D não é necessária para ter uma grande experiência.
                Para ajudar ao grande departamento técnico, temos interpretações de louvar. Matthew McConaughey volta a provar que é um ator com “A” grande, demonstrando todo um leque de emoções de forma extremamente convincente. Talvez material de Óscar? Muito provavelmente. Acho que para uma nomeação, é bem capaz de ser possível. Também Anne Hathaway e Jessica Chastain não ficam atrás, conseguindo apresentar do melhor que conseguem fazer. Claro que algumas personagens estão lá para encher mas, mesmo assim, não são más de todo.
                Nolan volta a trazer magia para o grande ecrã mas há que ter em consideração que é um filme que têm de ir de mente aberta para as várias teorias, tanto físicas como filosóficas.
                É um filme que, sem dúvida alguma, merece ser desfrutado numa sala de cinema.


2 comentários:

  1. Mesmo mesmo ansioso para ver! pergunta que pode parecer parva mas: como é que já viste?
    cmps

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  2. O filme vale a pena a ida ao cinema.
    Foi numa sessão de antestreia.

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