O meu objetivo ao ver este filme
era bastante simples: ver se Bill Murray ainda tem estofo para conseguir levar
um filme para frente e ao mesmo tempo entregar um bom desempenho. E,
felizmente, isso é o que acontece.
Um rapaz que assiste ao divórcio
dos seus pais faz uma improvável amizade com o seu velho e rezingão vizinho, de
quem ninguém parece gostar muito.
Uma das coisas que mais me
surpreendeu em “Um Santo Vizinho” foi Naomi Watts. Não particularmente pela sua
interpretação, que também não foi má, mas por praticamente não ter reconhecido
a atriz, e não se pode dizer que tenha uma caraterização fora do normal.
O argumento não prima pela
inovação, todos sabemos, mais ou menos, como se vai desenrolar esta história do
pequeno rapaz e o improvável herói rabugento. Por outro lado, este é um filme
que se preza pelas interpretações e humor. E aí Bill Murray não desaponta, com
uma resposta sempre na ponta da língua, embora na maior parte das vezes não
seja a mais politicamente correta.
Watts e Melissa McCarthy fazem uma interpretação razoável, enquanto Jaeden
Lieberher consegue um bom trabalho como o rapaz que vai tentar aprender e ajuda
o seu vizinho.
Um
filme com boas interpretações e vários momentos bem-humorados.
Sem comentários:
Enviar um comentário