21/08/2014

Lucy (2014)



                E aqui temos Scarlett Johansson a “bombar” num filme de ação como protagonista. E, para orientar a coisa, não há ninguém melhor do que o realizador Luc Besson, que nos trouxe filmes como “o Quinto Elemento”. E, claro está, temos o grande senhor Morgan Freeman.
                No enredo, Lucy tinha o simples trabalho de entregar uma pasta mas, sem saber como, foi obrigada a transportar uma grande quantidade de uma nova droga. Mas, quando grandes quantidades dessa droga entram no seu corpo o cérebro de Lucy começa a fervilhar e a desbloquear todas as suas potencialidades.
                A ideia central é bastante semelhante a outro filme já conhecido, “Sem Limites”, onde o protagonista, após consumir uma nova droga, supera a marca dos habituais 10% de uso da massa cerebral. Só que neste, Lucy não adquire apenas conhecimento mas também um leque de habilidades, como conseguir controlar outras pessoas e dispositivos eletrónicos. Temos também a resposta a alguns enigmas da Humanidade à medida que Lucy vai-se tornando cada vez mais inteligente.
                Mas chega uma altura em que parece que Besson já não sabia bem o que fazer mais. Tal nota-se  principalmente nas retas finais do filme, em que o realizador já não sabe bem que “poderes” haveria de acrescentar a Johansson. E, para se desviar um pouco desse problema, incorpora uma data de imagens cheias de cor e movimento que criam apenas uma grande confusão aos espectadores.
                Aqui, Johansson volta a revelar que está à altura de ser a protagonista num grande filme de ação, com uma personagem que fica com medo que, ao ficar cada vez mais inteligente, se esqueça de como é ser humano. Freeman está la apenas para dar algumas explicações ao público sobre tudo o que está a acontecer e foi um grande desperdício não ter aproveitado o ator de “Oldboy” Min-sik Choi melhor.
                As cenas de ação estão muito bem executadas, principalmente uma cena de perseguição que se passa nas estradas de Paris.
                “Lucy” é um bom filme de ação mas que começa a perder o rumo ao atingir o clímax.


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