07/08/2014

Guardiões da Galáxia (Guardians of the Galaxy - 2014)



                Esta é sem dúvida a aposta de maior risco por parte da Marvel até agora. Tanto pelas personagens serem relativamente desconhecidas em relação a outras personagens como o Capitão América ou Homem de Ferro, como por esta aventura se passar no espaço, e facilmente pode ser chamado do Star Wars da Marvel. 
                Peter Quill foi raptado da Terra quando ainda era um pequeno rapaz, agora 26 anos depois tornou-se um Saqueador. Mas, quando descobre um pequeno orb torna-se procurado pelo terrorista Ronan. 
                O realizador James Gunn fez um bom trabalho em tornar “Guardiões da Galáxia” no filme mais bem-disposto e divertido da produtora. E como é que conseguiu isso? Graças a uma grande banda-sonora baseada em êxitos dos anos 70 e em personagens muito cómicas. 
                E aqui não temos apenas um protagonista cómico, já que todo o grupo consegue ter os seus momentos. Temos Rocket, o geneticamente alterado guaxinim, com Bradley Cooper a dar-lhe a voz, Groot, a árvore gigante com a voz de Vin Diesel, Drax O Destruidor é interpretado pelo lutador de wrestling Dave Bautista, Gamora é uma assassina interpretada por Zoe Saldana e o Peter Quill ou Star-Lord que é interpretado aqui por Chris Pratt. 
                Estava um pouco preocupado com este elenco. Felizmente as coisas correram pelo melhor, Bautista consegue entregar uma interpretação competente, e mesmo com apenas três palavras Groot (e Vin Diesel) consegue ser extremamente expressivo. E Zoe Saldana depois de ter ficado azul em “Avatar” desta vez ficou-se pelo verde e Chris Pratt mostrou aqui que consegue desempenhar uma boa prestação como protagonista. Já nos vilões a Marvel continua a ter problemas, já que continuam a ser bastante unidimensionais. Mas, a situação pode mudar assim que Thanos entre em cena. 
                Em termos técnicos continua a ser tudo do melhor e, como não podia deixar de ser, temos o nosso amigo 3D que está lá a dar uma volta. Não que não seja bem aplicado mas a relevância desta tecnologia contínua em questão. 
                Os heróis podiam ter sido melhor explorados, mas pronto, serviu como introdução. E já com a sequela anunciada esperemos que esta situação melhore. Houve uma tentativa de fazer os combates um grande espetáculo, mas soube a pouco. O argumento também não sai muito daquilo a que já estamos habituados. E para aqueles que vão ver à espera de ver alguma coisa a ver com o próximo Vingadores vai ficar desapontado. E o mesmo se pode dizer da cena no fim dos créditos. 
                Uma grande aventura espacial para juntar ao universo Marvel.




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