17/07/2014

Planeta dos Macacos – A Revolta (Dawn of the Planet of the Apes - 2014)



                Tinha grandes expetativas para este filme. O de 2011 foi uma boa surpresa e conseguiu trazer para os tempos modernos uma saga que começou nos anos 60. E, por aquilo que era representado nos trailers e teasers, parecia que íamos ter mais um grande filme. 
                Quanto à história, passaram-se dez anos desde os acontecimentos do primeiro filme e a população humana esteve à beira do abismo da extinção devido a uma pandemia, conhecida como Gripe Símia. Enquanto isso, Ceasar e os outros macacos multiplicaram-se e formaram uma comunidade que vive em paz. Mas, quando um grupo de humanos aparece na floresta, essa paz aparenta ser ameaçada. 
                Uma das grandes qualidades do primeiro filme eram os seus efeitos especiais, principalmente a captura de movimentos de Caesar. Mas, se nos anteriores os efeitos já eram estonteantes, neste a escala subiu em grande! Os macacos são mais que muitos e até andam a cavalo; se juntarmos a isso às filmagens no exterior, pode dizer-se, com toda a segurança,  que “O Planeta dos Macacos A Revolta” conseguiu criar um novo patamar no que se refere à captura de movimentos.
                E quando temos filmes sobre captura de movimentos, em quem é que pensamos? É isso mesmo, Andy Serkis, que aqui volta a dar a vida ao líder dos macacos, Caesar. Que aqui continua como o grande protagonista, cada vez mais inteligente, que até já consegue dizer umas frases, conquistando o lugar de personagem mais interessante do filme. Temos também de volta Koba, interpretado por Toby Kebbell, que se torna o maior rival de Caesar, por este defender a cooperação com os humanos. 
                Do lado, na colónia sobrevivente de humanos, temos as caras novas de Jason Clarke, que faz de “bonzinho”, e Gary Oldman, como o desesperado defensor dos humanos. Infelizmente, este campo é um dos pontos fracos do filme - claro que eles não são o destaque mas, mesmo assim, não são muito desenvolvidos. 
                Esta sequela é, sem dúvida, um grande filme mas, de alguma maneira, não me satisfez completamente. Se calhar, estava com as expetativas demasiado elevadas mas, mesmo assim, soube-me a pouco. É verdade que temos de tudo, muita ação, um argumento interessante e as personagens demonstram, graças à grande captura de movimentos, uma grande emoção apenas com um olhar. E já agora, cavalos na floresta? Don`t think so.
                Uma sequela como deve ser feita que deve agradar aos fãs da saga e a quem gostar de ficção-cientifica.


1 comentário:

  1. Estou muito curioso para ver este filme, no entanto já reduzi as expectativas, tenho lido algumas criticas que tal como a tua referiram uma certa desilusão... É interessante, quando li o artigo da Empire deste mês eles em momentos referiam um trabalho hercúleo superior ao Avatar. Será que o filme ficou por essa superioridade técnica de motioncapture? O eterno Smeagol não terá salvo o filme? Tenho que ir ao cinema!!!

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