11/12/2013

O Clube de Dallas (Dallas Buyers Club - 2014)



                O Clube de Dallas retrata uma história verídica sobre um eletricista, interpretado por Matthew McConaughey, que é infectado pelo VIH, durante os anos 80. Então, o que é que podemos estar à espera? Um filme digno de Óscar ou algo aborrecido e sem muito interesse? 
                Ron Woodroof é um eletricista em Dallas que desenvolve SIDA e lhe dizem que tem 30 dias de vida. Ron descobre que a medicação que lhe pode fazer melhor não é legal, por isso vai a vários países para encontrar aquilo que precisa. Ao fundar o Clube de Dallas, tem como objetivo fornecer este tipo de drogas a outros pacientes. 
                No campo das prestações, é impossível não referir o incrível trabalho de McConaughey, que consegue aqui uma das suas melhores interpretações. A sua transformação foi incrível; temos que ter em conta que um dos seus últimos filmes foi “Magic Mike”, onde tinha de estar em grande forma física, e que, agora, estava pele e osso. A sua personagem também estava bem construída e tem um bom desenvolvimento durante todo o filme, desde a sua inicial franca forma física até a sua grande homofobia, até um maior entendimento e sensibilidade para o final. Jared Leto como um travesti, homossexual e toxicodependente parceiro de negócios do protagonista também faz uma grande prestação. 
                Este é um daqueles filmes que, à partida, podia ser considerado aborrecido, mas que consegue surpreender. Tem uma atmosfera intensa e envolvente que consegue manter quem o vê sempre atento a tudo o que acontece. Tem um bom argumento, grandes interpretações e um grande cenário. O problema é que não me parece que as massas lhe irão dar uma oportunidade, o que irá resultar numa má prestação nas bilheteiras. 
                Um grande filme que vale a pena ir ver.


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