“Margin Call - O Dia Antes do Fim” é, antes de mais, uma metáfora da crise económica de 2008, aqui representada por uma empresa prestes a falir.
Vou começar já por denunciar o pior defeito deste filme: não se percebe nada do que eles dizem, a não ser claro que entenda algo de economia – apesar de, numa dada altura, uma das personagens pedir para lhe explicarem tudo de maneira simples. Mesmo assim, não ficamos a saber muito mais. Porém, aquilo que temos de ter em mente é simples, um banco está prestes a falir.
E tudo começa quando um funcionário que é despedido deixa uma pen disk com informações a um colega. Através dessas informações vai detetar o início de uma grande crise para a sua empresa, e é obrigado a chamar o seu superior que, por sua vez, vai chamar o seu superior e por aí fora.
Talvez o maior trunfo seja a interação entre as personagens. Durante esta crise de 24 horas vemos as mudanças pelo qual toda gente passa, desde o possível despedimento, a perda de todo o dinheiro investido, até a precessão do duro mundo da economia.
Quanto à qualidade do elenco, achei todos os intérpretes bastantes competentes na representação de toda uma panóplia de sentimentos. Contudo, acho que a personagem interpretada por Zachary Quinto poderia ter sido melhor explorada. É um excelente ator em ascensão que, embora tenha o seu tempo de antena, poderia aparecer mais.
Um bom filme, mais interessante para quem entende o meio mas que, mesmo assim, vale a pena ver.
Nota:3/5
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