“Underworld: O Despertar” continua a história do segundo, agora com os humanos à caça dos vampiros e lobisomens, uma vez que o terceiro foi um prequela.Contudo, será que uma segunda sequela era necessária? Digo-lhe, caro leitor, que se fosse uma prequela faria um pouco de mais sentido, pois ainda há muita história que pode ser contada, sem a necessidade de criar uma nova que começa a perder o rumo.
O filme começa com Selene (Kate Beckinsale) a fugir da sua prisão gelada, e dar-se conta que passaram 12 anos desde que foi apanhada, e que muito mudou. E assim o filme vai-se baseando na sua tentativa de entender este novo mundo e à procura de Michael. E é aqui que a estratégia dos antecessores continua: grandes cenas de ação, em cenários escuros, com batalhas brutais entre vampiros e lobisomens. E, igualmente como nos antigos filmes, este traz-nos uma “novidade”, um novo lobisomem, agora com cerca de 3 metros e com resistência à prata. Sendo aconselhado e com o único propósito para agradar a espectadores que gostem de ver bichos grandes a empurrar a protagonista como se fosse uma boneca.
E este é mais um filme que tenta usar como chamariz o facto de ser em 3D, para aumentar os lucros da bilheteira. Porém é um total desperdício neste filme pois, exceto uma ou duas situações pontuais, este não se nota, sendo apenas mais uma tentativa de cobrar mais dinheiro.
Este é um bom filme de ação que deve ser visto por aqueles que têm seguido esta saga. E um pequeno a parte, este é um dos poucos filmes saídos recentemente com vampiros e lobisomens a “sério”.
Nota:3.5/5
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