08/11/2011

Lanterna Verde (Green Lantern - 2011)


               A DC Comics decidiu investir neste novo super-herói, depois de ver as várias adaptações bem sucedidas da Marvel, desde Homem de Ferro a Thor, mas será que foi um bom resultado?
               Este é um decepcionante não. Como sou conhecedor da banda desenhada e mundo desta personagem fui ver este filme com alguma expectativa.  O argumento é fraco, comparado com aquilo que a personagem podia oferecer, parecendo sempre muito apressado para chegar à grande batalha final sem, até lá, nos oferecer muito.
   Logo no início é-nos apresentado a origem deste herói e os seus objectivos. Pois, neste caso não temos um simples Lanterna Verde, mas sim mais de três mil e quinhentos espalhados por todo o universo, separados em vários vectores que uns seres, os Guardiães, dividiram, com o objectivo de assegurar a segurança de todo o cosmos. E para o conseguirem, têm consigo anéis que lhes permite canalizar a sua força de vontade e assim criar através de uma luz sólida, e verde, tudo o que conseguirem imaginar, desde uma simples espada a um avião.
 O mais recente membro deste grupo de elite é Hal Jordan (Ryan Reynols), um piloto de testes sem muito sentido de responsabilidade que, pelas mãos do alienígena moribundo Abin Sur, recebe o anel e com ele a obrigação de defender o sector onde se insere a Terra. Rapidamente é transportado para Oa, o planeta desta tropa estrelar e os seus criadores, onde recebe o seu treino por Sinestro, Tomar-Re e Kilowog para de seguida volta à Terra.
O grande vilão desta aventura é Parallax, uma nuvem com tentáculos e uma cara extraterrestre que destrói planetas alimentando-se do medo dos seus habitantes. Temos também Hector Hammod como vilão secundário, que faz o seu papel decentemente mas que não vai por aí além. Carol Ferris é a personagem feminina do filme e a que vai dar origem aos momentos românticos da película. Reynolds bem tenta tirar partidos destas cenas com o seu tom cómico característico, mas pouco pode fazer.
O grande, e dos poucos, pontos positivos foram os efeitos especiais, que deram um grande espectáculo visual, com o verde em destaque, como não podia deixar de ser. Este filme é só para fãs frenéticos da personagem. Os outros afastem-se e talvez com a sequela se tenha mais sorte.

Nota:2/5

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